O DIFERENCIAL!

Não é raro depararmo-nos, eventualmente, com algumas partidas tensas no futsal. Confrontos extremamente disputados. Jogadas duras, rígidas.

Assim foi o nosso último confronto, no duelo regional contra Ibiúna, em jogo válido pelo 52º Cruzeirão.

Tivemos um adversário de boa força física, com jogadores experientes que, por sinal, já conhecíamos de outras competições. De nosso lado, os jogadores boituvenses que já atuam juntos há quase 3 anos, com boa leitura tática da partida, aliada à uma vibração que há tempos não demonstrávamos.

Sim, foi um jogo muito atraente para quem esteve no Ginásio Municipal de Esportes de Sorocaba, na última quarta-feira (16). Jogo “bom de jogar”, como dizemos no futsal.

A impressão que se tinha era a de que ninguém erraria, tamanho o equilíbrio entre as duas equipes. Até que, faltando 17 segundos (isso mesmo, dezessete!) para terminar o segundo tempo, conseguimos o gol com Danilo.

Mas o que foi determinante neste jogo? O que leva à vitória em uma partida tão equilibrada? Por que saímos vencedores? Teria sido sorte?

Res-pondo: Não meus amigos, não foi sorte. Isto se chama trabalho! Chama-se Treinamento, também. Até porque, como diria o Mestre (aliás Prof. Dr.) João Nunes: “Sorte é o encontro da capacidade com a oportunidade...”  Concordo!  

Não sou dos que ficam esperando apenas da sorte e, desta forma, nem minhas equipes. Até porque a sorte não terá efeito se, no momento em que surgir a oportunidade, você não estiver capacitado! Ou vice-versa.

No momento em que Reizinho sofreu a falta, já no ataque, entrou em quadra a nossa formação principal para cobranças de falta, ou seja, os atletas que mais treinam e que demonstra melhores desempenhos nestas situações. E, por estarem, treinados, ou seja, capacitados no momento em que surgiu a oportunidade, a 17 segundos para o final de jogo, conseguimos encaixar uma das variações de nossa cobrança de falta daquele setor da quadra.

Eu diria, portanto, que o diferencial desta última vitória, além do trabalho/preparação, foi o fato de não possuirmos, hoje, um bom time, mas sim uma boa equipe, de modo que todos os atletas que entraram durante a partida conseguiram manter o elevado nível técnico do jogo, suportando a pressão, inclusive psicológica, quando a partida estava empatada e, na chance que tivemos, fomos felizes convertendo em gol.

Sem dúvida alguma, não nos contentamos com esta vitória. Queremos mais! Até porque temos, ainda, muito à evoluir. Mas estas situações me deixam satisfeito sob o aspecto de que é visível o amadurecimento da equipe. Certamente, se eu puder resumir em três palavras esta vitória eu direi: grupo, trabalho e fé... Este é o diferencial!



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