Realmente, este
é um tema polêmico e que necessita de muitos debates. O que os estudos em “treinamento
esportivo” e “detecção e seleção de talentos esportivos” sugerem é que, até por
volta dos 13, 14 anos, propicie-se ao iniciante no esporte, uma vivência
esportiva variada, ampliando-se assim, seu repertório físico, cognitivo e
motor.
Pretende-se, com isto, oferecer uma “bagagem” motora à este individuo
talentoso. Esta “bagagem” será muito útil para ele em sua vida adulta. Portanto,
nestas faixas etárias não somente é possível conciliar futebol e futsal, como
também Natação, Lutas, Ginástica, entre outras modalidades. Será importante
futuramente esta vivência enquanto criança, respeitando-se, obviamente, os
limites físicos específicos das diferentes faixas etárias.
Após esta faixa
etária, ou seja, por volta dos 14, 15 anos (tratando-se de “indivíduos talentos
para o esporte”), após avaliações diagnósticas quanto a maturação, já é
possível introduzir este atleta ao que chamamos de “especialização esportiva”.
Especializando o individuo buscará o aprimoramento cognitivo, físico e motor do
mesmo em uma determinada modalidade. A partir deste momento, especificamente
nos casos de futebol e futsal, os estudos apontam não ser viável combinar as
duas modalidades, tendo em vista que, apesar de semelhantes, estas modalidades
requerem demandas fisiológicas/ energéticas diferentes, fibras musculares
diferentes, conceitos táticos e técnicos diferentes, enfim, a preparação deverá
ser totalmente diferente, tornando-as incompatíveis.
Outra consideração
importante nesta faixa etária é a de que, no caso dos “talentos esportivos”,
após os 15 anos (em média) o atleta de futsal (exemplificando) provavelmente estará
treinando mais de 4 vezes na semana, e a “concorrência” com o treinamento do
futebol acarretará em prejuízos em substratos energéticos, recuperação
intracelular e teciduais, diminuindo o rendimento nas sessões de treinamento e
consequentemente a performance do atleta.
eu adorei ese sitekkkkkkkkkkkk
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